domingo, 28 de fevereiro de 2010

Quando acaba o mundo do yu gi oh...!


Quando soube que iria pra Bahia no Carnaval, sabia que seria ultra d+, porém não sabia que seria inesquecível...
O mar me traz tanta liberdade, tanta paz, que desejei ficar por lá a vida inteira, mas como isso seria impossível, tomei uma decisao em minha vida: quero morar na praia.
A de Trancoso, no arraial d'ajuda foi a que mais gostei. Nadar ao som de mpb me proporcionou tanta alegria, que sorria sozinha e ninguém entendia o porquê.
Tive a oportunidade de voar de parapente e ver tudo aquilo tão perto, e tão longe de mim, ao mesmo tempo. Não tive medo pois a sensação era de estar voando como um pássar: suave e tranquilo. No segundo dia, saí para correr e foi tao incrível...melhor que correr, é correr em frente ao mar!! A brisa tocando o rosto, o som das ondas indo e vindo, corria mas nada sentia...estava deslumbrada e não tão preocupada em chegar a meu destino.
No fim da tarde, voltávamos a pousada um pouco exaustas, mas estava lá para aproveitar 100%, e a noite entao, era uma criança. Muito axé, muita diversao, muita alegria e despreocupação. Fazíamos de tudo sem ter vergonha alguma, já que naquela terra, ninguém nos conhecia. Pulávamos, mexíamos com os outros, uow e uau por todo lado e muitas gargalhadas também.
De todas as noites, uma foi especial: noite na ilha dos aquários. Pegamos a balsa, vimos tubarões e outros peixinhos e contrastando com toda beleza marítima, um palco gigante e pessoas curtindo axé. Além disso mais três ambientes distintos, com músicas para todos os gostos...vimos o sol nascer e foi lindo...a ilha ficou mias linda ainda iluminada pelo sol.
Com tantas histórias, posso dizer que nenhum dia foi em branco.
Mas também não posso contar todas as histórias. Algumas prefiro que fiquem guardadas apenas em minha mente e em meu coração.
Devo aqui agradecer a todas as pessoas da excursão que contribuiram para a perfeição da viagem. Em especial a uma grande amiga, que sem ela n teria feito a viagem: Aline.
Por fim, foi marcante, valeu a pena e já estou guardando dinheiro para ir no ano que vem. Exagero? Quando vc for, saberá que não é...

:P

Um beijoooo aos Baianosss...oxenteee

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Salão da luz verde


Entre tantos convites, um me chamou mais a atenção.
Bolero no sábado a noite...eu sabia que seria romântico e topei a diversão.
Eu, vovó e algumas amigas, não era minha faixa etária, entretanto fiquei tentada e fui ver os locais que minha vó frequentava.
Ansiedade na entrada, muitas pessoas (algumas impacientes) esperavam.
Entramos. Um local grande, cheio de mesas e uma pista onde cintilivam bolinhas verdes no chão.
Lourdes puxou indelicadamente uma das mesas, trocando olhares raivosos com uma das mulheres do salão. Sentamos e conversamos até pedirmos algo para beber. Minha batida tinha mais gosto de leite que de morango...eu n gostei mas bebi até o final. Enquanto isso, alguns pares começavam a aparecer na pista. As músicas traziam certa nostalgia, um ar de amor todos respiravam, e casais apaixonados, dançando demonstravam seus sentimentos. Não eram novos, nem se sacudiam prontos a explodir. Eram bem mais velhos, com roupas elegantes, dançando sutilmente como em filmes românticos. Eu me senti por um momento deslocada, até que um gentil senhor me chamou para dançar. Engraçado foi o modo que ele me chamou: "você teria coragem de dançar comigo?". E é claro que topei, mas desde o começo o avisei que não sabia. O segredo, que descobri mais adiante, era sentir a música e o homem comandava os passos. Fui jogada pra lá e pra cá e depois conduzida até a mesa (o que achei muito estranho). Alguns minutos passados, fui descobrir que os homens DEVIAM levar as moças até a mesa sempre depois de uma dança. Descobri após um comentário da Lourdes:" os homens de hoje largam as mulheres na pista, que horrível". Bem...foi um xoque pra mim. As vezes vou a boate beijo alguem e nem se incomodam de pedir meu telefone, imagina me levar a mesa. Foi realmente um xoque, devo repetir. Como tudo mudou assim? Quero dizer, devido a velocidade que os dias de hoje exige, as musicas ficaram mais rapidas, os homens também já que "time is money".
Terminamos a noite com um caldo de feijão delicioso e fui emobra pensativa...resolvi entao escrever a respeito...será que o romantismo foi assassinado??