domingo, 16 de maio de 2010


Bem, segundo Marx, um dia o capitalismo se tranformará em socialismo e em seguida em comunismo, não porque as pessoas irão mudar suas ideologias, e sim porque vão se revoltar (praxis) devido a exploração imposta pela burguesia. A questão é: será que as greves dos professores de ESCOLA PARTICULAR são o prenúncio dessa transição? Eu não sou comunista, mas devo dizer que as pessoas são realmente muito exploradas, e o que fazer? Dependemos de dinheiro para termos uma vida com qualidade. Se todos fóssemos iguais, seria bom, mas tendo Cuba como nosso maior exemplo, vemos que a realidade é outra...o país vive sem liberdade, oprimido e as pessoas só compram o básico. O que fazer então para vivermos com qualidade em um país capitalista? Visto que mesmo que a práxis ocorresse em massa, estamos longe de nos tornar um país socialista, quem dirá comunista!! Com tantas fábricas, com tanta concorrência, a burguesia vive do nosso consumismo, enquanto nós dependemos da miséria e mínima porcentagem que nos paga. Acredito que se nos é passada a ideia de que o único jeito de crescer é se formar e ficar rico, então que o governo invista mais em educação!!! A verdade é que por mais que todos se formem e se deem bem em suas profissões, a desigualdade nunca será aniquilada...sempre existirá o mais rico, entretanto, pode diminuir, e só depende, repito, de EDUCAÇÃO. Como citei no começo sobre a greve dos professores, vou terminar falando sobre isso, o professor deveria ser o profissonal mais bem remunerado do país, visto que é ele o responsável por formar outros profissionais, deve portanto ter um estímulo. É um absurdo que as pessoas estejam reinvindicando por reajustes até em escolas particulares. Nos é cobrado tanto por uma educação de qualidade, e o mínimo que deveriam fazer, é repassar grande parte aos trabalhadores. Pra ser sincera, o certo mesmo seria termos educação de excelente qualidade nas escolas públicas, porque do jeito que anda atualmente, continuaremos a formar somente a classe média e alta do país, o que é muito muito injusto...depois me falam sobre ordem e progresso...como existirá progresso assim???

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Antigo convite...


No ano passado minha amiga Thaynara me convidou para participar desse blog. E, por mais que eu goste de escrever (principalmente histórias mirabolantes rsrs), não sou muito boa com essas novas tecnologias (a não ser, claro, orkut, msn e formspring hahaha). Mas, contudo, todavia, entretanto, agora decidi participar e dedicar um tempo para aprender a mexer com blogs. Para quem não me conhece, meu nome é Jacqueline, sou amiga da Thaynara há anos, temos várias histórias para contar, já aprontamos cada coisa juntas. Rsrs

Bom, queria agradecer o convite, e queria dizer que sou muito grata por tudo o que já fez por mim, você é uma amiga de ouro. Sinto muito sua falta, era tão bom quando você morava aqui e era preciso só descer uma rua para te encontrar e poder conversar. Bons tempos...

Por enquanto é isso mesmo, daqui um tempo, quando surgirem ideias interessantes, escreverei sobre elas aqui. ;)

sábado, 1 de maio de 2010

Sobre as cotas

Copiei este texto de um amigo porque reflete muito do que penso, entretanto seria incapaz de escrver tão bem quanto ele, que exemplificou e enriqueceu muito o texto. É um texto digno de uma reportagem, um texto que com certeza deveria ser divulgado e é por isso que estou copiando em meu blog. Ruan, parabéns pelo excelente texto, espero que induza mais pessoas a pensarem a respeito, principalmente nossos governantes.


O sistema de cotas

Estou tentando fazer apenas uma postagem por dia. Estipulei isso para não acabar gastando praticamente todo o meu dia com meu blog. E olha que se não tivesse nada mais importante para fazer seriam pelo menos umas três postagens diárias. E considerando o tempo que uma postagem costuma levar...

O texto que se segue tem como propósito falar sobre o sistema de cotas para negros adotados por algumas universidades e que foi inclusive proposta pelo próprio governo federal, talvez influenciado pela visão da UnB, que foi a primeira universidade pública e federal a adotar o sistema.


Antes de iniciar o assunto gostaria de comentar duas coisas. É muito comum o uso do termo "racismo" para determinar a discriminação e o preconceito contra pessoas de cor de peles diferentes. Mas, sinceramente acredito que esse termo deveria ser deixado de lado, uma vez que está relacionado à raça, e biologicamente falando não há nada que sustente a ideia de que negros e brancos são de raças diferentes. Somos todos pertencentes a uma mesma raça e devemos o mais rápido possível abandonar essa ideia ultrapassada de "racismo científico". Infelizmente terei que recorrer muitas vezes a essas expressões por falta de opção.


A outra coisa que gostaria de comentar é o fato de se referir aos negros como afro-descendentes. Todos nós, pelo que tudo indica, somos afro-descendentes e, além disso, não necessariamente todo africano tem que ser negro e nem todo negro tem que ser africano, ou de descendência próxima de africano.


O vestibular é hoje o principal meio de entrada nas universidades brasileiras. Infelizmente, nem todos os vestibulandos tiveram as mesmas oportunidades de preparação e estudo para essas provas. Aqueles que fizeram o uso do ensino público levam uma enorme desvantagem em relação àqueles que puderam pagar e estudar em uma escola particular.


Não há duvidas que, se fosse dada as mesmas oportunidades a muitos estudantes, que hoje dependem do ensino público, eles conseguiriam sem dificuldade entrar numa boa faculdade. E isso se comprova no fato de que dentre os melhores alunos nas universidades encontram-se muitos daqueles que estudaram em escolas públicas e conseguiram ingressar na faculdade, seja por meio de programas sociais promovidos pelas próprias universidades, ou pelo programa ProUni do governo federal.



Mas por que os negros são uma minoria no ensino superior do Brasil?


Isso pode ser explicado por dois principais motivos. O primeiro é o fato de serem as principais vítimas, assim como muitas outras pessoas também são - mestiças, mulatas ou brancas - da precariedade do nosso sistema público de educação, que não os consegue preparar devidamente para o vestibular, como já comentado no parágrafo anterior.


O segundo motivo pode ser explicado pela própria renda familiar desses estudantes, que é mais baixa entre os negros, obrigando boa parte dos jovens e até mesmo crianças a abandonarem os estudos para ajudar no orçamento familiar. É um círculo vicioso: por geralmente serem mais pobres, os negros acabam estudando menos e consequentemente acabam permanecendo na pobreza. Veja que, a explicação para a pergunta se encontra hoje fundada em um problema econômico, consequente de um passado onde os negros eram escravos e não eram considerados cidadãos.


É compreensível que algumas pessoas pensem no sistema de cotas como uma solução para essa triste realidade. Entretanto, apesar de a ideia ser fundada numa boa intenção, ela se mostra insuficiente e equivocada. Hoje, procura-se evitar que decisões sejam tomadas baseando-se na cor da pele de uma pessoa, como há muito tempo era feito em todo o mundo. Contudo, o que as cotas acabam fazendo é justamente isso; elas usam como critério de entrada nas faculdades a "raça" de uma pessoa.


O primeiro problema que surge, no meio de tudo isso, é a dificuldade na definição de quem é negro. E no Brasil, onde temos essa grande miscigenação de povos, é ainda mais complicado fazer essa definição. Por essa razão, o critério de decisão nas universidades, em seus "tribunais raciais", acaba sendo muito subjetivo. Por causa dessa subjetividade, quantas pessoas já não se disseram negras visando apenas se beneficiar com as cotas? E quantas não foram, injustamente, desconsideradas negras?


Aconteceu um caso na UnB que reflete muito bem esse problema. Dois irmãos gêmeos univitelinos (de aparência idêntica), filhos de pai negro com mãe branca, não tiveram o mesmo destino no sistema de cotas da UnB. Um deles foi aceito pelos critérios estabelecidos pela universidade enquanto que o outro não foi. Essa história mostra como realmente é subjetivo a definição de quem é ou não negro, além de expor a fragilidade do sistema de cotas.

Além disso, vale acrescentar que a grande miscigenação de povos no Brasil contribui, inclusive, para uma democracia das “raças”, e por causa disso, o preconceito neste país está longe de assumir as mesmas proporções do preconceito que evidenciamos nos EUA, por exemplo. Não podemos misturar os diferentes cenários do mundo e tratar de um preconceito "racial" como universal, quando cada cenário, inclusive o do Brasil, tem suas especificidades. Entretanto, o preconceito ainda existe, não apenas por parte de não-negros, mas também por parte da própria população negra.



Voltando ao assunto... Os problemas das cotas não acabam por aí, muitas coisas ainda são questionáveis nesse sistema. Por exemplo, faz sentindo um negro, que teve as mesmas condições que um branco rico, e estudou nas melhores escolas, sem nunca enfrentar alguma dificuldade, seja beneficiado só por ser negro? Olha que isso já aconteceu! Se não estiver enganado foi com o filho de algum político, também na UnB.


Imagine você depois de todo o seu esforço para entrar numa boa faculdade se encontrando na seguinte situação: você consegue uma nota superior ou igual a de outros candidatos, só que você não consegue entrar na faculdade escolhida enquanto que esses outros conseguem, só por terem uma cor de pele diferente da sua, mesmo que todos sejam da mesma classe social ou até tenham estudado nos mesmos colégios. É isso que devemos apoiar?


Também é muita ingenuidade pensar que “empurrar” os negros para dentro da faculdade vai solucionar os problemas de preconceito no país ou acabar com os problemas sociais - que hoje não se restringe apenas a uma população negra. Isso tudo, nada mais é, que uma forma de mascarar o verdadeiro problema, mesmo porque, se nada parece estar errado então podemos supor, ou pelo menos nos fazer acreditar, que nada está errado, não é mesmo? Assim, todos poderão andar pelas universidades sem serem obrigados a terem que se deparar com essa inconveniente realidade brasileira que é bastante desconfortável.


Alguns justificam que as cotas estão lá para promover um resgate social. Sem dúvidas, temos uma dívida eterna com os negros por causa do nosso passado escravocrata. Mas, não só os negros, mas todas as outras vítimas do nosso passado (como as mulheres), sempre lutaram pela igualdade perante todo o resto da sociedade. E, com certeza, o sistema de cotas não possui nada de igualitário. Além disso, não podemos (nem devemos) simplesmente colocar os negros em posições específicas dentro da sociedade, posições das quais foram sempre excluídos, apenas para promover esse resgate. Devemos é criar condições para que eles possam conseguir, através dos seus próprios méritos, essas posições.


Acredito que as universidades deveriam ir em direção ao que a USP tem feito com seu programa Inclusp, que considero um dos melhores programas de inclusão social. De forma resumida, a universidade dá uma ajuda nas notas, nas provas de vestibular, das pessoas de baixa renda e provenientes de escolas públicas. O programa ainda tem muito que melhorar, mas já vemos que ele está no caminho certo.


Em 2009 podemos perceber que 27,4% dos aprovados no vestibular da FUVEST fizeram o seu ensino médio em escola pública do Brasil. Já é um grande avanço, considerando que em muitos lugares essa porcentagem não passa nem dos 5%. Além disso, os resultados devem ser ainda melhores no vestibular de 2011, que começará agora no final do ano, por causa do PASUSP - uma avaliação seriada que foi incluída no programa para ajudar ainda mais os alunos da rede pública.


No entanto, programas como o Inclusp ainda não garantem, sozinhos, a entrada significativa de negros na universidade. Entre os aprovados que vieram da rede pública, os negros também são uma minoria. O motivo já foi explicado neste texto: muitos desses negros acabam abandonando as escolas e não chegam a terminar os estudos, e o Inclusp acaba ajudando apenas aqueles que completam o ensino médio.


E de fato, o jovem negro possui uma média de anos de estudo inferior aos do jovem branco. Devemos ainda lembrar que, quanto maior o nível de pobreza numa determinada parcela da população, maior é a proporção de negros pertencentes à ela.


Mas se nas próprias escolas, muitos dos negros já não estão presentes, como é que podemos esperar que eles estejam nas universidades? Ora, então se tiver que aplicar o sistema de cotas, que seja nas próprias escolas e não nas universidades. É claro que, na verdade, o que se deve aplicar é uma política de incentivo à permanência desses estudantes nas escolas, isso pra não dizer que, o que precisamos, é de toda uma reestruturação do nosso ensino básico.



Reparem: sempre empurram todos os problemas desse país para as universidades, só porque o ensino superior é o único ensino que funciona devidamente no Brasil! Sempre sobra pra as instituições superiores resolver os problemas, principalmente os originados dessa nossa lamentável educação básica. Tal obrigação não deveria recair sobre as universidades , que apesar disso, fazem muito para ajudar. Eu te pergunto: quantas mudanças significativas foram executadas ou devidamente propostas nos últimos anos para o nosso ensino básico público ou particular - que também apresenta muitos problemas?


O que vemos são só ações reparativas e ainda por cima, no setor errado! O problema é mais embaixo pessoal!!!

O poder do bom dia


Há tempos gostaria de escrever a respeito mas só agora tive esta oportunidade. Existem aqueles que acreditam que as palavras não possuem significados, são só palavras. Eu era assim, imaginava q palavras eram palavras e pronto, até que mudei de ideia. A palavra saudade por exemplo, o que ela te lembra? E a palavra amor? São palavras fortes pq são abstratas. Sentimentos são memoráveis e momentâneos também. Se te perguntasse as mesmas coisas um ano atrás, talvez vc pensaria em difrerente. E é assim e sempre será assim. As palavras tem um poder incrível de fazer ir ao passado em segundos ou voar para o futuro. Mas minha intenção aqui é de falar do "bom dia". Entenda, de todas, talvez essas sejam as palavras mais importantes da nossa vida. Se a usarmos diariamente e somarmos com um sorriso, teremos como resultado um dia maravilhoso para nós, e para quem nos escuta. Não estou sendo hiperbólica, nem metaforizando a expressão "bom dia". Apenas pare para refletir, se vc vai a um supermecado, ou de manhã vai para o trabalho e deseja um bom dia para todos a seu redor, seu dia é muito mais colorido, aposte nisso. Se vc n tem este hábito, procure tentar fazer isso durante um dia inteiro, vai ver como tudo vai mudar e as pessoas irão te tratar melhor, visto q para toda ação há uma reação (terceira lei de newton). A reação pode ser positiva ou negativa, vai depender somente de sua ação. E claro, n basta dizer "bom dia", tem q dizer "BOM DIA!!!" e mostrar um grande sorriso, sem falsidades é claro, apenas demonstre que vc deseja que a pessoa com quem vc fala, tenha um dia bom. Isso é tão lindo, e vc só vai perceber quando começar a fazer. Eu tento todos os dias, até nas segundas feiras!! rs Então, amigo, desejo que vc tenha um bom dia!! Thay