
Fui pra Salvador pela primeira vez na semana passada, e preciso contar um segredo: descobri o que a baiana tem! Em toda minha vida nunca fui tão bem tratada e recebida em um terra desconhecida. Só sei que depois de 2 dias era como se eu estivesse em casa. Pensei que fosse porque eu estava em um hotel chique, mas depois através dos vendedores ambulantes, descobri que não. Os soteropolitanos (pessoas nascidas em Salvador), sabem como serem simpáticos e agradáveis. Lembro de um dia em que me dirigindo ao café da manhã do hotel, um dos empregados me cumprimentou com um bom dia com a boca cheia de dentes, um sorriso sincero que não desejava nada em troca. Só sei que me senti bem o resto do dia. E o taxista Ivo? Uma gracinha! Super agradável e paciente. Sem falar em duas mulheres super prestativas que com boa disposição nos explicaram sobre o morro de São Paulo, além dessa, uma outra com um mapa da ilha, nos falou de tudo com tempo e bom humor. Só posso dizer que de todas as belezas de Salvador: praias, fortes, igrejas e Pelourinho, a que mais me chamou a atenção foi essa receptividade verdadeira e calorosa. E claro não poderia deixar de contar sobre a diversa cultura deles. Danças, em especial a capoeira, são lindas de se admirar, e a tapioca de queijo com manteiga não tem igual, muito boa mesmo. Eles também adoram uma muqueca e um acarajé, eu também gostei, mas achei o acarajé muito forte (sugiro que se for comer pela primeira vez, coma durante o dia), e o detalhe mais intrigante é que lá os homens é que são os verdadeiros pé de valsa, digo isso porque aqui em minas, as mulheres que arrasam e dançam sozinhas se preciso for, lá é o oposto! Homens dançando, rebolando e com olhar sedutor ainda por cima. Achei cômico e muito divertido. No último dia, acordei as 5 da manhã com o objetivo de correr na beira do mar e ver o sol nascer, minha vó achou que eu fosse louca, e eu pensei que seria uma das poucas a correr a essa hora. Engano meu, e que engano!! A calçada que fica na Avenida Oceânica estava lotada de atletas para minha felicidade e supresa. Fiquei mais animada ainda, corri mais que minhas pernas puderam aguentar, era uma luta contra a brisa do mar que me empurrava muito forte. Mas quem disse que me importei? Foi incrível, mas n vi o sol nascer, para meu azar as nuvens assistiram o espetáculo no meu lugar...por fim, pulei no mar e depois voltei pro hotel. Foi minha despedida dessa terrinha tão boa. Detalhe: eu acho que vi Bell Marques, vocalista do chiclete com Banana que amooo correndo, pq ele olhou pra mim e sorriu, como se tivesse acostumado a cumprimentar os corredores. Achei super divertido mas ainda n tenho certeza de que era ele, a nao ser pelo fato que pesquisei e descobri que ele costuma correr sim no trecho Barra-Ondina, o mesmo que corri aquele dia, super né?? Enfim, cheguei a conclusão de que tudo na Bahia é forte: comida, música, sol, vento, cores...ai ai, tchau Salvador, espero voltar em breve e comer de novo aquela tapioca de queijo com manteiga... :P
Adorei a matéria e ponto de vista sobre a terrinha!
ResponderExcluire saiba q seré sempre super bem recebida
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