Não darei boa noite, apesar de serem duas da manhã. Não porque perdi a simpatia, tenho muito apreço e me esforço bastante para ser simpática aos demais. Por que me esforço?Simplesmente porque gosto de viver bem em sociedade e a simpatia é de grande auxílio!! E assim em poucas linhas percebo o raciocínio inconstante de minha mente: vai de um lugar a outro o tempo todo e com tanta rapidez. Por vezes, sou como minha mente: indecisa, vaga, insegura. Por que não?
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
Acabou-se o romantismo?
Frequentemente tenho visto pessoas inconformadas com a maneira atual de nos relacionarmos. Será mesmo que acabou o romantismo? Mulheres são tidas como animais irracionais enquanto os homens usam de seus bens aquisitivos para conquistá-las. Será que nos tempos da vovó a situação era diferente? O maior questionamento é em relação ao tempo de convivência. Se antes namoros duravam anos, hoje duram algumas semanas (sem falar dos casamentos). O amor acabou? Não! O romantismo se perdeu? Não! Somos jovens rebeldes que não querem nada sério? Não! O que acontece é simples, e eu denomino CORAGEM. Antes os relacionamentos eram obviamente longos porque a mulher separada era mal vista perante a sociedade, e o que falar das que tinham filhos antes do casamento? Grandes pecadoras!! Nem Deus as perdoava...! Se hoje não nos relacionamos por décadas é porque temos coragem de negar o que não "funciona" e seguir em frente. Não sou feminista, mas convenhamos que outro fato auxiliador é a entrada maciça da mulher no mercado de trabalho. Casamentos eram tidos como grandes negócios, hoje com a consquista da independência feminina, pouco importa (para o Brasil). Desculpe, não acredito em eternidade! Nada de "felizes para sempre". Conheço vários casais que ficaram juntos até o fim de suas vidas, mas isso de forma alguma significa amor verdadeiro. Ora, após bodas de prata, ouro e diamante, o amor conjugal cede lugar a um amor fraterno. Não quero destruir seus sonhos mesquinhos de príncipes e princesas, apenas intenciono quebrar esse mito sobre a atual juventude. Liberdade e coragem é o que nos diferencia dos tempos de minha vó, e nada mais. De resto, somos iguais. Não importa quanto tempo passará, sempre veremos a geração anterior como melhor. Enquanto não aceitarmos a presente e e tentar fazer diferente, vamos viver sempre no passado imersos em fantasias, em mundos irreais. Nossa geração é a da tecnologia, nunca antes a expressão "time is money" foi tão verdadeira, e é óbvio que essa obssessão em fazer mil coisas ao mesmo tempo também influenciou nossos breves relacionamentos. O que nos falta é um estudo mais aprimorado de como lidar com uma geração que a tudo questiona. Meus caros, somos os netos da revolução e os reis do inconformismo. Toda essa balela para simplesmente reafirmar que não houve morte do romantismo. Ele continua vivo, mas de formas diferentes. Digamos que houve uma readaptação à atualidade, não diferente de todas as outras coisas como por exemplo a relação entre pais e filhos. Dizem que tem se deteriorado e que perdeu-se por completo o respeito. Será?
Voltando ao amor, lembrei-me de um exemplo que explica parte dessa readaptação: minha tia avó de 63 anos disse-me que nos tempos de sua adolescência, as pessoas paqueravam por semanas até que houvesse o "primeiro toque". Não é exatamente isso que ocorre com os namoros virtuais? Volto a insistir: o romantismo não se deteriorou, apenas passou por uma forte reforma ainda não vista ou aceita na atualidade.
Voltando ao amor, lembrei-me de um exemplo que explica parte dessa readaptação: minha tia avó de 63 anos disse-me que nos tempos de sua adolescência, as pessoas paqueravam por semanas até que houvesse o "primeiro toque". Não é exatamente isso que ocorre com os namoros virtuais? Volto a insistir: o romantismo não se deteriorou, apenas passou por uma forte reforma ainda não vista ou aceita na atualidade.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Escrevi uns versos um mês atrás e postei no Facebook, mas me culpei por não postar no blog.
Gostaria de eternizá-los, e nada como este blog para cumprir essa tarefa:
Gostaria de eternizá-los, e nada como este blog para cumprir essa tarefa:
"E
eis q surge a sua imagem a mexer com meus sentimentos. Te quero, mas
não te pertenço. Pertencemos ambos ao mundo, que é ciumento e nunca para
de girar...!"
(junho de 2012)
:)
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Buracos e trancas da vida
Quando digo buraco, o que lhe vem a mente? E a palavra tranca?
É...falando assim cheguei a pensar naquelas cartomantes que trazem o homem amado em 7 dias, mas não se trata disso. Quero falar dos buracos e trancas com a qual ando costruindo minha vida.
Não q eu ande me afundando em alguma cova, nada disso. Aliás, procuro sempre me livrar de tais lacunas, ou ao menos preenche-las com algo que dê flores. Minha intenção é falar de jogos de baralho.
O engraçado é que quando penso em baralho, me vem a mente o livro: O dia do coringa. Incrivelmente bom! Li no início de minha adolescência, porém é ainda hoje inesquecível pelas fantasias maravilhosas que despertavam minha imaginação. Pensei em escrever sobre as jogatinas pela alegria que sempre me proporcionam, mas não são quaisquer jogatinas, refiro-me aos jogos com minha avó.
No início, eu era simplesmente a "reserva". Jogava para substituir uma amiga que não havia comparecido,e aos poucos fui tornando-me uma das quatro. E que honra! Aprendi a ter mais malícia e a ficar atenta a cada movimento dos jogadores. O que se considera "lixo" pode ser um presente para seu adversário. No nosso caso, apenas damos algumas gargalhadas. E quando alguém pega o coringa é tão perceptível que se torna motivo de riso também.
Apredi lições interessantes...!
Se vc pega uma carta do monte, ela pode ou não ter um encaixe. Se ela se encaixa, você fica feliz e quem sabe faz um jogo limpo. Caso contrário você se entristece, e o pessimismo pode atrapalhar outros jogos que você poderia fazer com aquela carta. O que quero dizer, é que na vida não é diferente: todos temos nossos altos e baixos, só precisamos aprender a lidar com isso. Sendo uma carta boa ou ruim, ela vai passar, o coringa nunca será seu (a não ser que você seja um colecionador como o pai do narrador do livro que comentei). Se vc perde ou ganha o jogo, o que importa? Ambos fazem parte. Ganhar é bom, mas ninguém vence sempre. Não escolhemos nosso destino. O que vai acontecer amanhã, por mais previsível que pareça, não passa de uma possibilidade.
E como nos jogos de carta, temos que aprender a lidar com a sorte e com o azar.
Não existem maiores imprevistos que esses...!
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Adeus esperança
A esperança está lá no fundo, bem dentro de mim,
zombando de minha boba ilusão,
dizendo-me que é bobagem acreditar
que eu até posso me agarrar a ela, mas que no fim,
em nada adiantará:
-O que deveria ser feito, não foi, e agora é tarde
para se lamentar!
E então a danada dá altas gargalhadas
Eu, orgulhosa, a dispenso:
-Não preciso de você, vá embora!!
Antes, chame a confiança para ocupar seu lugar.
Ingrata? Eu?
Do que me vale a esperança se não existe confiança?
sexta-feira, 8 de junho de 2012
O músico
O som do saxofone...
O som do teclado...
O som do violiono, saxofone e teclado!!!
Que maravilhoso espétaculo pude assistir hoje. Parecia um sonho ou fantasia, mas era realidade. Esses três instrumentos unidos como um só, foi verdadeiramente um espetáculo (porque não consigo encontrar um sinônimo melhor para essa palavra). A leveza e harmonia com a qual tocavam, era de dilacerar qualquer coração.
A menina q estava trabalhando ao meu lado logo me disse: "que vontade de casar"!
Mas em mim, despertou-se um sentimento inteiramente diferente: era algo nostálgico somado a uma paz muito grande. Eu entendo o fato de associarem música a anjos. É algo divino, dos céus msm!
Logo me esqueci que estava ali de fato para trabalhar e comecei a aplaudir os músicos. E como não aplaudir?
Enfim comecei a pensar: por que escolher "fazer" música como profissão?
Que bela arte! Que profissão encantadora é a do músico. Inconscientemente, ele leva alegria, paixão e outros sentimentos intensos para as pessoas. Uma música pode nos fazer viajar em pensamento, indo parar em algum passado distante, ou em um futuro longíquo, mas de fato é difícil permanecer no presente.
Notei que não havia ali nenhum cantor, e nem era necessário. Somente o som dos instrumentos unidos tal como as cores de um arco íris, era o bastante.
E tocavam com prazer, expressavam de certa forma um sorriso em seus rostos.
Fazer música é simplesmente fazer o q se gosta.
E eu naquele emprego sem graça, sem cor, por um momento senti inveja dos músicos.
Se vc começa a tocar, n começa pensando no dinheiro q poderá ganhar com aquilo. Você começa por amor ou por hobby, mas nunca pelo ganho financeiro. E eis que descobri uma profissão completamente pura no seu nascimento.
Que inveja dos músicos!!! Eu ali por acaso, que sorte tive!
Quero um dia trabalhar com aquele prazer, aquela alegria. Quero ver notas musicais fluindo de minhas mãos, que serão o instrumento de meu trabalho. Mas por favor, deixe-me sonhar, porque se impedes meus sonhos com suas palavras pessimistas, é como ver um tsunami destruir uma cidade de concreto.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Impressão cega
Ele fura o papel como quem estoura sacos-bolha. O som me diverte, ao contrário do que sua imaginação pensa. O que posso dizer? Hoje foi o segundo dia em meu trabalho voluntário, então tudo que aqui escreverei não passam de impressões "cegas", pois é ainda pouco tempo para formular um bom texto, sem contar que sempre mudamos um pouco de ideia a medida que aprofundamos em algo. Desde que me mudei para Uberlândia, tenho essa vontade de me empenhar uma vez por semana em um trabalho voluntário. Procurei uma creche, mas as pessoas desconfiam de tudo que é de graça, então me recuseram. Como eu vou muito à Biblioteca Municipal (que aliás, precisa urgente de reformas), me surgiu essa oportunidade de ajudar um cego, e eu topei! A primeira expriencia, portanto, foi na semana passada. O moço tem 16 anos e além de educado é muito inteligente. Pediu-me para q eu lesse uns tópicos para q ele pudesse transcrever em braile. Uma página na qual eu gastaria uns 5 minutos para ler, ele levou uma hora para "traduzir", além de ter gasto 5 folhas. Assim, nosso tempo tinha acabado. Primeiro eu pensei: "nossa, como deve ser difícil para ele!". Depois, me veio um sentimento de felicidade por existirem esses meios! Santo braile e santa tecnologia que vem proporcionando melhorias cada vez maiores para os cegos. Por exemplo, acredito que o computador dele, seja como membro da família: faz leituras e o auxilia a fazer as provas escolares. Fico só imaginando como era antes desses avanços...! Devia ser bem mais difícil, então eu sorrio! Sorrio porque na verdade, a vida só é ruim para quem a faz ruim. Nosso psicológico nos influencia em todos os sentidos. Pude ver, portanto, que não era um sentimento de dó ou piedade como eu temia que fosse, era um sentimento de felicidade por ajudar alguém, mas um alguém nada diferente de mim. Uma pessoa que merece respeito e não piedade, assim como todas as outras pessoas. Se há seres humanos diferentes, talvez seja no modo de pensar...!
O engraçado é que eu percebia um certo incômodo da parte dele. Perguntou-me uma vez se eu me irritava com o barulho repetido do furo. Outra vez, ele disse q costumava escrever muito mais rápido, mas tinha perdido o hábito devido ao uso frequente do computador (como se eu estivesse entediada com a demora). Fiquei depois me perguntando o porquê desse sentimento, se na verdade, eu estava lá para aquilo. Talvez ele tivesse passado por experiências negativas com pessoas impacientes. Tentei responder a tudo com certo humor e certas piadinhas para q ele se sentisse confortável na minha presença. Enfim, por hoje é isso...quem sabe faço mais alguns relatos mais maduros! Para mim, tudo isso é ainda um relato cego.
"Cego é aquele que enxerga apenas a si mesmo..."
Dirceudomingo, 1 de abril de 2012
Descontentamento individual
Escrever...que alívio!
Há tempos n me sento diante do computador com esse intuito. E que saudade eu sentia!
Pois agora venho escrever tudo que está dentro do meu coração.
Desde angústias a sentimentos felizes, simplesmente um desabafo.
E então pareço contraditória por causa do título deste texto, mas não se espante!
Acontecimentos recentes foram os que mais me impulsionaram a estar aqui nesta manhã de domingo. Desde o semestre passado tenho me empenhado nos estudos, almejando cursar medicina. Sim, medicina! Imagino sua expressão facial, é a que todos fazem. E vem minha mãe me dizer: filha, por que você não faz algo mais fácil? Desiste! Porque é meu sonho, simples assim, e sonhos eu não preciso definir! Oras...por que as pessoas não compreendem? A única coisa que esperamos dos nossos pais é apoio e não repressão. Se algo é difícil, não significa que é inatingível. Mas entenda, n é bem esse o motivo de minha revolta. Revolto-me com as atitudes das pessoas. E não são essas as atitudes das quais me refiri. Acontece que ando reprimida em minha escola. Alunos que pensam saber demais. Se sabem tanto assim, por que não vão à frente dar as aulas? Deixa q eu respondo: porque não são capazes. Não se formaram naquela especialidade, não possuem conhecimento suficiente para serem professores. Eu já defendi e volto a defender os professores! Para mim, a profissão que mais deveria ser reconhecida. Nunca vou compreender os descasos que eles sofrem. Não basta o descaso governamental em pagar uma miséria, existe o descaso dos alunos. E não são apenas esses alunos arrogantes e sabidos, estou falando também daqueles que desrespeitam (por meio de xingamentos entre outras agressões) esses profissionais da educação. Fico imaginando na dificuldade em elaborar uma aula, de estar ali na frente tendo q responder a tudo com excelência e assim, lembro-me de Sócrates: é impossível saber tudo. Todos esses sentimentos surgiram dentro de mim após ver q várias reclamações a um professor causaram sua demissão. Então, já que um descontentamento geral causa algo grandioso assim, manifesto o meu descontentamento individual, afim de que saibam que eu não concordo. Eu não faço parte desse "geral". Pra começo de conversa, já me entristeço com nossa democracia representativa. Democracia? Eu não escolhi que os vereadores de Uberlândia recebessem um aumento de 54% em seus "mínimos" salários. Eu sei, essa é outra história, mas tão revoltante quanto a outra. Só gostaria mesmo de desabafar. A ignorância existe dentro de todos nós. Podemos estudar a vida inteira, e mesmo assim, continuaremos ignorantes. O q nos falta é reconhecer essa ignorância. Eu agradeço a todos os meus professores, sem dúvidas, eles sabem muito mais do que eu.
Há tempos n me sento diante do computador com esse intuito. E que saudade eu sentia!
Pois agora venho escrever tudo que está dentro do meu coração.
Desde angústias a sentimentos felizes, simplesmente um desabafo.
E então pareço contraditória por causa do título deste texto, mas não se espante!
Acontecimentos recentes foram os que mais me impulsionaram a estar aqui nesta manhã de domingo. Desde o semestre passado tenho me empenhado nos estudos, almejando cursar medicina. Sim, medicina! Imagino sua expressão facial, é a que todos fazem. E vem minha mãe me dizer: filha, por que você não faz algo mais fácil? Desiste! Porque é meu sonho, simples assim, e sonhos eu não preciso definir! Oras...por que as pessoas não compreendem? A única coisa que esperamos dos nossos pais é apoio e não repressão. Se algo é difícil, não significa que é inatingível. Mas entenda, n é bem esse o motivo de minha revolta. Revolto-me com as atitudes das pessoas. E não são essas as atitudes das quais me refiri. Acontece que ando reprimida em minha escola. Alunos que pensam saber demais. Se sabem tanto assim, por que não vão à frente dar as aulas? Deixa q eu respondo: porque não são capazes. Não se formaram naquela especialidade, não possuem conhecimento suficiente para serem professores. Eu já defendi e volto a defender os professores! Para mim, a profissão que mais deveria ser reconhecida. Nunca vou compreender os descasos que eles sofrem. Não basta o descaso governamental em pagar uma miséria, existe o descaso dos alunos. E não são apenas esses alunos arrogantes e sabidos, estou falando também daqueles que desrespeitam (por meio de xingamentos entre outras agressões) esses profissionais da educação. Fico imaginando na dificuldade em elaborar uma aula, de estar ali na frente tendo q responder a tudo com excelência e assim, lembro-me de Sócrates: é impossível saber tudo. Todos esses sentimentos surgiram dentro de mim após ver q várias reclamações a um professor causaram sua demissão. Então, já que um descontentamento geral causa algo grandioso assim, manifesto o meu descontentamento individual, afim de que saibam que eu não concordo. Eu não faço parte desse "geral". Pra começo de conversa, já me entristeço com nossa democracia representativa. Democracia? Eu não escolhi que os vereadores de Uberlândia recebessem um aumento de 54% em seus "mínimos" salários. Eu sei, essa é outra história, mas tão revoltante quanto a outra. Só gostaria mesmo de desabafar. A ignorância existe dentro de todos nós. Podemos estudar a vida inteira, e mesmo assim, continuaremos ignorantes. O q nos falta é reconhecer essa ignorância. Eu agradeço a todos os meus professores, sem dúvidas, eles sabem muito mais do que eu.
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