domingo, 3 de agosto de 2014

Era pra ser prosa, mas rimas não intencionais deram um 
ar de poesia:
Este sentimento de posse do que não é meu, me pertence apaixonadamente, não se desprende com um simples adeus. 
É angustiante esperar que meus pensamentos não mais sejam seus. Tempo, queria ser seu Deus!


:(

Tola

Depositei em você a esperança tola de esquecer alguém por quem sofria.
De repente, era só você que existia.
Nada além.
Não existia tempo,
Não existiam escolhas
Não existia ele.
Ele não existia!
Alcancei meu objetivo mas agora como fico?
Ironias mundanas!
Se perdi o poder de escolha, como faço agora se quero outro e não você?
Confuso? Explico!
Se por alguém devo sofrer que não seja de amor
Que seja por não querer.
Brutos pensamentos do passado fizeram algazarra com minha mente já pouco equilibrada, até que comecei a ler um livro. Ser espectadora de sofrimentos que não são meus e rir de acontecimentos cômicos que jamais me ocorreram foi uma verdadeira libertação dos fantasmas que me perseguiam. Até que o livro acabe, vivo uma vida dupla e até me preocupo com o personagem como se fosse algum parente meu. Bem podíamos encarar a vida como um livro de ficção. 
Por que levar tudo tão a sério?