segunda-feira, 19 de junho de 2017

Ah...você!

Quis aproveitar de você
Aproveitar o que senti...pra poder escrever!
Saber que mesmo que nunca mais eu o veja novamente
Valeu a pena te conhecer...e como valeu!
E mesmo que nosso primeiro beijo tenha sido o último
Obrigada por me proporcionar esse momento
Breve, mas único!
Foi tão bom te ter em meus braços...mas se soubesse! Ah se soubesse...teria te prendido um pouco mais junto a mim. Teria aproveitado mais daquele seu riso sincero, teria fixado mais meus olhos nos seus...!
Agora o que fica é uma doce lembrança e meu adeus...
Espero, de verdade, que encontre a felicidade...alguém que te faça sorrir!!!

 :)

domingo, 3 de agosto de 2014

Era pra ser prosa, mas rimas não intencionais deram um 
ar de poesia:
Este sentimento de posse do que não é meu, me pertence apaixonadamente, não se desprende com um simples adeus. 
É angustiante esperar que meus pensamentos não mais sejam seus. Tempo, queria ser seu Deus!


:(

Tola

Depositei em você a esperança tola de esquecer alguém por quem sofria.
De repente, era só você que existia.
Nada além.
Não existia tempo,
Não existiam escolhas
Não existia ele.
Ele não existia!
Alcancei meu objetivo mas agora como fico?
Ironias mundanas!
Se perdi o poder de escolha, como faço agora se quero outro e não você?
Confuso? Explico!
Se por alguém devo sofrer que não seja de amor
Que seja por não querer.
Brutos pensamentos do passado fizeram algazarra com minha mente já pouco equilibrada, até que comecei a ler um livro. Ser espectadora de sofrimentos que não são meus e rir de acontecimentos cômicos que jamais me ocorreram foi uma verdadeira libertação dos fantasmas que me perseguiam. Até que o livro acabe, vivo uma vida dupla e até me preocupo com o personagem como se fosse algum parente meu. Bem podíamos encarar a vida como um livro de ficção. 
Por que levar tudo tão a sério? 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

O ócio

Não te conduz a nada, não te guia a lugar algum e faz murchar suas esperanças. Ócio, se vira um "nada" é provavelmente muito ofensivo, mas se por outro lado o faz construir e ter boas ideias...por que não?
Quando penso em minhas ambições, vejo tanta fantasia no ar. Começo a pensar em algum motivo que justifique minha prisão terrena, eu poderia simplesmente estar no ar voando com minhas ideias. Seria um lugar melhor, mais vago talvez, porém melhor. Mas estou aqui presa em minhas incertezas. A insegurança é também um lugar vago, porém desencantador. Pensando nesse motivo, chego a algumas respostas. Muito do que queria fazer, não fiz por falta de dinheiro. A falta de dinheiro surge da falta de movimento em minha vida e essa falta de movimento se justifica pela falta de confiança em mim mesma. Será mesmo que eu consigo subir até o topo da montanha? Lá parece frio, o caminho é árduo, algumas vezes ficarei sem ar e constantemente vou crer que não terei armas suficientes para lutar contra essas e outras adversidades infinitas. O que fazer quando suas únicas certezas dizem respeito àquilo que não se deve fazer?  Devo continuar fazendo o que não posso fazer ou procurar respostas diretas sobre aquilo que devo fazer? Do início, vou usar meu ócio para ser mais construtiva. Vou usá-lo como proteção para minhas guerras internas. Quando ver em mim mesma a inutilidade e a preguiça, vou pegar o ócio e transformá-lo em utilidade. Várias utilidades! Talvez escrever, correr, comprar um jornal ou flores bem branquinhas...! Não sei bem, mas quem sabe podia fazer algo que contribuísse com a sociedade? Doar sangue ou participar de um trabalho voluntário. Quem sabe? Tudo é válido quando a intenção é de preencher o vazio interno e transformá-lo em algo produtivo. Ou, quase tudo. Nada que extrapole a liberdade de outros.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Viver em sociedade

Há um clima de competição. Isso é fato. Olhos ardentes mas que no fundo demonstram simples curiosidade. Lembro de uma garotinha que conheci por acaso no consultório de minha dermatologista, sem medo e sem se importar com a opinião alheia, simplesmente levantou-se na sala de espera e abriu a porta da médica para saber o motivo do choro de um bebê. Quando ela estiver maior vai ver limitada sua liberdade de ações. Vai guardar tudo que gostaria de fazer em seus pensamentos que mais se assemelharão a um turbilhão de emoções comprimidas. Nem por isso será infeliz, apenas aprenderá a viver em sociedade.

A capital

Caminhando eu vou, entre arranha-céus de tontear uma pequena pessoa. Pequena: não acostumada com o interminável vai e vem de carros, transeuntes, ciclistas aventureiros e pedintes desafortunados. Assim, com o passar dos dias, esperava que aquela paisagem fosse não mais tão surpreendente, que se acostumasse aos meus olho.s ingênuos, mas não foi o que aconteceu. Tudo parece sempre novo, e apesar de tomar sempre o mesmo ônibus, no mesmo horário todos os dias, somente o cobrador me parece familiar. Cenas novas em meu cotidiano fazem com que eu me sinta mais viva, pessoas novas me dão a sensação de que o mundo é muito maior do que vejo, ao mesmo tempo que os prédios altos que me tonteiam me fazem pensar que estamos todos estranhamente unidos em um mesmo espaço. É uma sensação de contraste angustiante entre o individual e o coletivo em que os sentidos são frequentemente enganados