Animais pertencem a espécies e gêneros diferentes, o que significa que cada um tem uma personalidade diferente. O que quero dizer, é que se torna totalmente previsível aspectos como a morte, o alimento e as atitudes.O gato por exemplo, é um animal independente que gosta de peixe. Não há gatos que, por não gostarem de peixe, preferem comer a carne humana. Todos os gatos são iguais em vários quesitos. Os homens são diferentes...são animais, pertencem a uma mesma espécie e gênero, porém, não posso generalizá-los. Não posso dizer que todo homem gosta de peixe, nem tampouco dizer que todos morrem de velhice. O homem é uma incógnita, é totalmente imprevisível. Cada um é de um jeito e ao mesmo tempo, todos são iguais. Digamos que cada cultura impõe um modo de ser e agir. Os chineses tem o hábito de comer insetos, os japoneses comem com pauzinhos, os norte americanos almoçam fast food. Acontece que passamos por um processo de socialização, em que adquirimos noções do que é adequado e do que não é (o que Durkheim chama de consciência coletiva). Se não nos ensinassem a ser e agir conforme a sociedade, faríamos tudo ao nosso modo, mas isso é impossível de se imaginar já que vivemos em conjunto. Não to dizendo que viver dessa forma é ruim, pelo contrário, não imagino que a felicidade exista por completa pra quem vive isolado. Temos a necessidade do outro, de contar algo a alguém, de contar com alguém! O meu objetivo era fazer a simples comparação entre o ser humano e os outros animais. A conclusão final é que o fato de podermos raciocinar nos faz diferentes e imprevisíveis. Se os gatos que gostam de peixe, pudessem pensar a respeito, talvez alguns chegassem a conclusão que preferem leite. Se não fosse assim, talvez agiriamos somente por instinto, recebendo características universais. É triste pensar que alguns seres humanos utilizam tal diferencial para fazer o mal: arquitetam planos mirabólicos, furtam, matam outros seres humanos...a troco de que? Hoje em dia o ter é mais importante que o ser, e a telivisão serve de estímulo para que continuemos a comprar, comprar e comprar. Claro que há também os que fazem o mal sem ter o dinheiro como fator principal...mas veja, não devia existir motivo, nem nome para todas essas maldades. Pior é que nos acostumamos com toda essa violência, não achamos mais o fim do mundo uma criança morrer de bala perdida...é normal! O que me anima é saber que as coisas estão melhorando, as pessoas estão se preocupando mais, e com o tempo, creio eu, os fatos sociais deixarão de ser normais para serem patológicos, isso porque, tudo tende a diminuir.....
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